O termo metaverso vem ganhando força atualmente, sobretudo no setor imobiliário. Diante da tendência, criou-se na América Latina um novo termo que tem chamado a atenção da população, chama-se “Platzeeland”, a primeira tentativa de metaverso nessa região do mundo. Os responsáveis pela criação são dois guatemaltecos.
O termo diz respeito a um conjunto de pixels em três dimensões e nasceu da diversificação do mercado do Metaverso e NFTs amplamente conhecidos nos Estados Unidos e na Europa.
A ideia surgiu após a venda de mais de 5.000 “Platzees” no final de abril, são propriedades virtuais que compartilham vários elementos como animais, veículos, seres mitológicos e outras “raridades” e tinham um preço de US$500 cada.
Na criação foram implementados uma pirâmide do sítio arqueológico de Tikal, a ceiba (uma árvore) e o instrumento musical marimba, símbolos nacionais da Guatemala. Todos os elementos possuem o certificado NFT (tokens não fungíveis).
Os terrenos digitais também representam um investimento, sobretudo pelo retorno de 8% da compra no primeiro ano e de 5% a 11% nos anos seguintes. Além dos imóveis, os usuários “premium” do metaverso terão acesso à uma coleção de pinturas digitais NFT do artista plástico local Nathan Ardón.
“Queremos oferecer (aos usuários) terreno digital acessível para que eles possam comprá-lo e nossa equipe de arquitetos possa ajudá-los a projetar um negócio” no metaverso, acrescenta Blanco, gerente da empresa.
Eficaz e divertido -Distritos de moda, lojas e até centros médicos são alguns dos espaços que os criadores dessa cidade virtual pretendem construir, mas mantendo o design baseado na fantasia. “O ‘fantabuloso’ do metaverso não é replicar a realidade. É criar um mundo imersivo distinto onde as leis da física, química e gravidade não se aplicam”, aponta Blanco. Ríos acrescenta que o metaverso não surge para “substituir” compras ou outras transações que já são feitas.
Fonte: Splash