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    Negócios e Finanças

    Mercado imobiliário se movimenta para atender público acima de 60 anos

    By Equipe Papo Imobiliário13 de junho de 2022
    Mercado imobiliário se movimenta para atender público acima de 60 anos

    Com o aumento da expectativa de vida no Brasil, o mercado imobiliário se movimenta para atender essa nova demanda. O público com mais de 60 anos hoje em dia é muito mais autônomo. Prova disso é que nos Estados Unidos apenas 4% da população idosa encontra-se em uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPIs), entre estes, 10% possuem mais de 85 anos e a grande maioria desempenha suas atividades do dia a dia de forma independente.

    Além disso, pesquisas indicam que 90% da população tem medo de envelhecer e as complicações de saúde (77%) e limitações físicas (72%) são as principais razões para tal. Além disso, o medo de ficar sozinho também é um receio recorrente nos relatos.

    Diante dessas informações, o mercado imobiliário se movimenta para transformar o conceito de moradia para o público da terceira idade por meio de uma arquitetura que corresponda às necessidades dessa camada da população. 

    A arquiteta e urbanista Lilian Lubochinski, entende que “Arquitetura para a longevidade é diferente de acessibilidade. Acessibilidade é norma universal, inclui todas as diversidades e fases da vida, deveria estar em todos os lugares. Já a arquitetura para a velhice é construir arranjos espaciais que favorecem esse período da vida.” 

    A especialista, de 73 anos, conta que 90% do seu público é constituído por mulheres e que o receio pela falta de companheirismo, amizade e de atividades permeia entre a grande maioria. Isso, segundo Lilian, é fruto de uma cultura hegemônica que vê a velhice como um fantasma, o que ocasiona a epidemia da solidão. “A pessoa se aposenta e às vezes se isola. Aí adoece e morre.”

    Como alternativa para o problema, a arquiteta está desenvolvendo seus primeiros projetos de co-lares, cujo potencial para combater a vulnerabilidade na velhice é grande. Isso porque essa nova tendência resgata a ideia de comunidades e aldeias de povos originários. 

    “No cohousing colaborativo, as estruturas são mais favorecedoras da convivência. É uma vizinhança que se conhece e se reconhece, existe um vínculo de confiança. O grande desafio é criar serviços públicos e sociais que favoreçam essa convivência, com diferentes tipologias para atender à diversidade das demandas.”

    De acordo com Milton Fontoura, CEO do Grupo de Estudos Urbanos (GEU), até 2030 o Brasil terá mais velhos do jovens, esse cenário, segundo ele, consequentemente faz maior a necessidade de se desenvolver produtos e soluções com foco na experiência, sobretudo de moradias que integram serviços essenciais para os idosos. No Brasil, já existem empreendimentos em Curitiba, São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Porto de Galinhas que contam com serviços de alimentação saudável, atividades, terapia e atendimento médico. 

    Atualmente estima-se que o Brasil já possui potencial para, em média, 1 milhão de camas em senior livings, empreendimentos cuja proposta é oferecer um envelhecimento ativo. O grande desafio e um dos pilares para o desenvolvimento desse conceito de negócio é torná-lo acessível para todas as camadas da população, segundo Fontoura.

    “Estamos ainda num momento incipiente do desenvolvimento desse produto, então evidentemente começa pelo topo da pirâmide, com preços mais restritivos. A questão é como criar produtos economicamente mais viáveis, de modo a atender a segmentos intermediários”, diz ele.

    Complexo imobiliário amplo

    Observando essa nova tendência do mercado imobiliário, o engenheiro está desenvolvendo um novo empreendimento que, embora não seja exclusivamente voltado para o público 60+, oferecerá diversos serviços voltados para este grupo, com ênfase para um hospital de alta complexidade no local, com consultoria do Sírio Libanês.

    Bairro planejado para atender ao público 60+

    A 30 quilômetros de Brasília (DF), um outro condomínio, agora exclusivo para idosos, está em fase de desenvolvimento de projeto. A região possui 50 mil metros quadrados e 250 lofts de alto padrão. Há monitoramento 24 horas por dia de todos os sinais vitais de seus moradores, além de sessões de fisioterapia, nutricionista e enfermeira.

    Fazem parte dos serviços oferecidos o restaurante, academia de ginástica, clube completo com piscinas térmicas, salão de jogos com carteado e mesas de sinuca, quadra de tênis, centro de recreação com animadores e programação diária de entretenimento, pista de cooper e ciclovia, spa e massagens, aulas de yoga, tai-chi-chuan e dança de salão. 

    Fonte: Estadão

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